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Uma instalação elétrica segura significa um sistema todo bem planejado e dimensionado, com capacidade para suportar as necessidades da construção, desde os cabos e fios, passando por disjuntores, até as tomadas e interruptores.

A central de segurança do sistema são os disjuntores e DRs (dispositivo diferencial residual), que ficam dentro do quadro de distribuição e servem para proteger a instalação elétrica:

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Disjuntores termomagnéticos: oferecem proteção contra curtos-circuitos e sobrecargas. Quando essas falhas ocorrem, o disjuntor interrompe a alimentação do circuito em que está instalado, evitando que os efeitos se propaguem pela instalação.

O curto-circuito ocorre quando fios se encostam diretamente ou através de algum metal, gerando uma corrente elétrica extremamente elevada, que pode causar derretimento dos condutores e sérios danos aos equipamentos.

A sobrecarga acontece quando há demanda de corrente elétrica acima da capacidade dos condutores, isso gera aquecimento excessivo e pode derreter o isolamento dos cabos.

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DR: projetado para interromper a passagem de eletricidade quando a corrente que chega ao circuito é diferente da corrente que retorna. Isso acontece quando há uma fuga de corrente.

A fuga de corrente é um desvio da corrente elétrica para um caminho que não o circuito elétrico principal (como um vazamento de água). São exemplos de fuga de corrente: condutores elétricos mal isolados, que perdem energia para a terra ou para a estrutura da construção, equipamentos com falhas de isolamento e até choques elétricos a usuários.

Por terem funções de segurança diferentes, todo sistema elétrico precisa ter tanto disjuntores eletromagnéticos quanto DRs, o uso de um dos modelos não exclui o outro. Essa regra está, inclusive, prevista na norma brasileira de instalações (ABNT NBR 5410).

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